Colega, na sua opinião, para exercer cargo de chefia na Corsan o postulante deve:

segunda-feira, 6 de junho de 2011

ATA


Prezados colegas: Lembrando que este texto complementa o boletim interno do SINDIÁGUA  de número 671.
Leiam com atenção o texto, no final vocês entenderão. É quanto a nomeação de cargos com FG na Corsan num governo que, teoricamente, veio para fazer as coisas diferentemente do que vinha sendo feito.
Como na última ata da gestão dessa turma lá na Associação, eles usaram muito o termo “considerando”, vamos começar assim, então, o nosso texto. Aliás, esta ata é um primor. Deveria ser impressa e afixada nos murais de toda a Corsan para que seja vista por todos.
Mas, vamos ao texto:
-Considerando que Mauri Ramme enriqueceu às custas do trabalhador. Que durante os mais de vinte anos que se apossou da Associação dos Funcionários, retirou recursos de lá tanto de maneira não registrada quanto de modo “regular” autorizada pelo setor de finanças da entidade.
- Considerando que, apenas da maneira registrada, o então presidente pegava R$ 450,00 por semana, o que no final do mês perfazia mais do que ganha a maioria dos trabalhadores da Corsan por um mês de trabalho intenso.
- Considerando que o estatuto da Associação PROIBE qualquer ganho por seus diretores, visto que já recebem o salário da Companhia.
- Considerando que, não contentes em enriquecer apenas o presidente, a turma decidiu levar ainda mais um comparsa para lá, ganhando inicialmente salário com carteira assinada pela Associação e depois pago por RPA, quando durante todo este tempo continuava com seu contrato regular de trabalho com a Corsan, recebendo todos os direitos e salários pela Corsan.
- Considerando que a soma daquilo que receberam com este “plus” da Associação, Mauri e seu comparsa retiraram quase UM MILHÃO DE REAIS daquela entidade, autorizados pelo setor de finanças da entidade, lembrando mais uma vez que o Estatuto proíbe este tipo de pagamento.
- Considerando que a cada viagem para fora do estado, durante o tempo em que acumulava os cargos na Associação e no SINDIÁGUA, o presidente pagava suas despesas pelo Sindicato e depois retirava mais mil ou mil e quinhentos reais na Associação usando a mesma viagem como justificativa.
- Considerando que a utilização dos recursos do trabalhador na Associação era uma verdadeira farra. Onde a tônica era aquele que conseguisse pegar mais dinheiro era o mais esperto.
- Considerando que Mauri passou uma semana num dos Spas mais luxuosos do Brasil com tudo pago pela categoria e devidamente justificado e assinado, como se fosse a coisa mais normal do mundo, por sua Secretaria de Finanças.
- Considerando que, com o aval dos Secretários de Finanças, Mauri Ramme adquiriu o péssimo vício de misturar "todos os dinheiros possíveis" na Associação, inclusive dinheiro do seguro dos aposentados e isto trará prejuízo em breve para todos os associados
- Considerando que este texto já está ficando longo demais e ainda teríamos duzentos ou trezentos “considerandos” para citar, vamos parando por aqui.

Vejam a ata. É uma obra de arte. 
O grande chefão reuniu todos os "colaboradores" DEPOIS QUE PERDEU A ELEIÇÃO e pediu uma autorização posterior a todos os seus atos criminosos. Todos os diretores da época entraram na dele. Até por que não tinham outra coisa a fazer. O ajudaram durante anos, não seria no final que o abandonariam.
Resumindo
Uma pessoa altamente comprometida com tudo isto, que avalizava todas as falcatruas do então presidente da Associação dos Servidores, hoje goza de prestígio junto à Diretoria Técnica da Corsan, no cargo de Secretária, recebendo FG para isto.

KUROTEL


Estas são as notas que comprovam a “boa índole” e a falta de idoneidade moral e ética de integrantes da direção tanto do SINDIÁGUA quanto da Associação dos Servidores da Corsan, quando foi presidida por Mauri Ramme. Se por um lado, Mauri Ramme era o principal, é bem verdade também que ele não fazia coisa alguma que não fosse do conhecimento, consentimento, anuência ou participação de todos os membros das referidas diretorias.
A constatação de que ele tirou uma semana de férias no Spa Kurotel em Gramado, TUDO PAGO COM O DINHEIRO DO TRABALHADOR, virou motivo de uma reportagem de Zero Hora onde expos ao ridículo todos os funcionários da Companhia Riograndense de Saneamento.
O fato
Mauri Ramme, talvez por um sonho de criança, queria ir para um Spa. Escolheu de cara, um dos mais luxuosos, afinal não seria do dinheiro dele o pagamento.
Em pleno fevereiro, com o verão “bombando”, ele foi descansar, com uma vida de rei a custa do trabalho suado de trabalhadores que, na sua maioria, nunca terão condições de sequer passar na frente de um Spa daquela qualidade.
Notas que devem ser bem analisadas
Não se consegue apenas dar uma simples olhada nestas notas. Elas têm vários detalhes que demonstram, entre outras coisas, um requinte de crueldade para com os trabalhadores.
Primeiro de tudo, Mauri Ramme sabia que estava fazendo algo bem irregular. Por que? Notem que ele próprio achou demais o prejuízo que daria em apenas uma das entidades que presidia. Então ele decidiu dividir o valor da falcatrua. Uma nota no Sindiágua (a primeira), e as outras duas na Associação.
Outro detalhe:
Perceba que na nota 15928 (a segunda), ele, na tentativa de esconder a especificação do serviço prestado, colocou sua rubrica sobre a escrita da nota. Até ele reconhece que fazer os trabalhadores pagarem uma drenagem linfática manual e reduções de medidas ao custo de R$ 504,00 é muito pesado.
Notem que, contabilmente, esta nota nem tem validade pois ele rasurou.

Mais detalhes:
Percebam que ainda na nota 15928 (que foi colocada na contabilidade da Associação dos servidores), está escrito “autorizado pela diretoria”.
Aqui fica comprovado que tudo o que ocorreu, teve também o conhecimento e autorização dos membros da diretoria. Autorização que ele também obteve da diretoria do Sindiágua da época.
Curiosidade:
Tanto no Sindiágua, como na Associação, as autorizações foram concedidas quase CINCO ANOS DEPOIS do fato.

NA ASSOCIAÇÃO, REMUNERAÇÃO IRREGULAR, SEM CONHECIMENTO DA CATEGORIA

Mauri Ramme e seu outro salário. Notem que em todo o pequeno período que aqui é mostrado (aqui tem apenas cinco anos, ele ficou lá na Associação por mais de 22 anos), TODA E QUALQUER despesa de Mauri Ramme era paga pelo SINDIÁGUA, pois ele era o presidente. Ajuda de custo pressupõe custo, como o sindicato pagava suas despesas, pela Associação era custo zero. Então, todo este valor que vocês verão, era só colocar no bolso e depois comprar mais um apartamento.

Apenas para entendimento: Tanto na Associação dos Servidores quanto no Sindicato, o diretor segue recebendo o seu salário normal da empresa enquanto estiver cedido. Portanto esta era mais uma remuneração que Mauri se concedia.

lembrando que o Estatuto da Associação proíbe remuneração de diretores.